sábado, 31 de outubro de 2009

O CONTINENTE AFRICANO



A ÁFRICA EM 2008

A partir do momento que o continente africano não podia mais fornecer escravos, os interesses das potências coloniais inclinaram-se para a sua ocupação territorial.

E isso deu-se por dois motivos:

O primeiro deles é que ambicionavam explorar as riquezas africanas, minerais e agrícolas, existentes no interior da África, até então só parcialmente conhecidas.O segundo deveu-se à competição imperialista cada vez maior entre elas, especialmente após a celebração da unificação da Alemanha, ocorrida em 1871. Por vezes chegou-se a ocupar extensas regiões desérticas, como a França o fez no Saara (chamando-a de França equatorial), apenas para não deixá-las para o adversário.

Antes de a África ser dominada por funcionários metropolitanos, a região toda havia sido dividida entre várias companhias privadas que tinham concessões de exploração. Assim a Guiné estava entregue a uma companhia escravista francesa. O Congo, por sua vez, era privativo da Companhia para o Comércio e Industria, fundada em 1889, que o dividia com a companhia Anversoise, de 1892.

O Alto Níger era controlado pela Companhia Real do Níger, dos britânicos. A África Oriental estava dividida entre uma companhia alemã, dirigida por Karl Peters, e uma inglesa, comandada pelo escocês W.Mackinnon. Cecil Rhodes era o chefe da companhia sul-africana que explorou a atual Zâmbia e Zimbawe, enquanto o rei Leopoldo II da Bélgica autorizava a companhia de Katanga a explorar o cobre do Congo belga.

O Congresso de Berlim 1884/1885

Atendendo ao convite do chanceler do II Reich alemão, Otto von Bismarck, 12 países com interesse na África encontraram-se em Berlim - entre novembro de 1884 a fevereiro de 1885 , para a realização de um congresso. O objetivo de Bismarck é que os demais reconhecessem a Alemanha como uma potência com interesses em manter certas regiões africanas como protetorados.

Além disso acertou-se que o Congo seria propriedade do rei Leopoldo II da Bélgica (responsável indireto por um dos mais terríveis genocídios de africanos), convertido porém em zona franca comercial.



Tanto a Alemanha, como a França e a Inglaterra combinaram reconhecimentos mútuos e acertaram os limites das suas respectivas áreas. O congresso de Berlim deu enorme impulso à expansão colonial, sendo complementado posteriormente por acordos bilaterais entre as partes envolvidas, tais como Convênio franco-britânico de 1889-90, e o Tratado anglo-germânico de Heligoland, de 1890. Até 1914 a África encontrou-se inteiramente divida entre os principais países europeus (Inglaterra, França, Espanha, Itália, Bélgica, Portugal e Alemanha). Com a derrota alemã de 1918, e obedecendo ao Tratado de Versalhes de 1919, as antigas colônias alemãs passaram à tutela da Inglaterra e da França. Também, a partir desse tratado, as potências comprometeram-se a administrar seus protetorados de acordo com os interesses dos nativos africanos e não mais com os das companhias metropolitanas. Naturalmente que isso ficou apenas como uma afirmação retórica.

A resistência africana

A conquista da África foi entremeada de tenaz resistência nativa. A mais célebre delas foram as Guerras Zulus, travadas no século 19 pelo rei Chaka (que reinou de 1818 a 1828) na África do Sul, contra os ingleses e os colonos brancos boers. Entrementes, os colonizadores começaram a combater as endemias e doenças tropicais que dificultavam a vida dos europeus através do saneamento e da difusão da higiene.

A África era temida pelas doenças tropicais: a febre amarela, a malária e a doença do sono, bem como da lepra. O continente, igualmente, ocupado por missões religiosas, tanto católicas como protestantes. Junto com o funcionário colonial, o aventureiro, o fazendeiro, e o garimpeiro branco, afirmou-se lá, em caráter permanente, o padre ou o pastor pregando o evangelho.

Essa ocupação escancarada provocava amargura entre os africanos que se sentiam inferiorizados e impotentes perante a capacidade administrativa, militar e tecnológica, do colonialista europeu. Já na metade do século 19, o afro-americano Edward W. Blyden, que emigrara para a Libéria em 1850, descontente com a perda da auto-estima dos negros, proclamava a existência de uma “personalidade africana” com méritos e valores próprios, contraposta a dos brancos. E, imitando James Monroe, lançou o slogan “África para os africanos!”.

Em 1919 reuniu-se em Paris, o 1º Congresso Pan-africano, organizado pelo intelectual afro-americano W.E.B. Du Bois. Reivindicou ele um Código Internacional que garantisse, na África tropical, o direito dos nativos, bem como um plano gradual que conduzisse à emancipação final das colônias. Conquanto que, para os negros americanos, era solicitado a aplicação dos direitos civis (que só foram finalmente aprovados pelo congresso dos E.U.A. em 1964!).

O último congresso Pan-africano, o 5º, reuniu-se em Manchester, na Inglaterra, em 15-18 de outubro de 1945, tendo a presença de Du Bois, Kwane Nkurmah, futuro emancipador da Ghana, e Jomo Kenyatta, o líder da Quênia. Trataram de aclamar a necessidade da formação de movimentos nacionalistas de massas para obterem a independência da África o mais rápido possível.

O processo de descolonização

A descolonização tornou-se possível no após-1945 devido a exaustão em que as antigas potências coloniais se encontraram ao terem-se dilacerado em seis anos de guerra mundial, de 1939 a 1945.

Algumas delas, como a Holanda, a Bélgica e a França, foram ocupados pelos nazistas, o que acelerou ainda mais a decomposição dos seus impérios no Terceiro Mundo. A guerra também as fragilizou ideologicamente: como podiam elas manter que a guerra contra Hitler era uma luta universal pela liberdade contra a opressão se mantinham em estatuto colonial milhões de asiáticos e africanos?

A Segunda Guerra Mundial se debilitou a mão do opressor colonial, excitou o nacionalismo dos nativos do Terceiro Mundo. Os povos asiáticos e africanos foram assaltados pela impaciência com sua situação jurídica de inferioridade, considerando cada vez mais intolerável o domínio estrangeiro.

Os europeus, por outro lado, foram tomados por sentimentos contraditórios de culpa por manterem-nos explorados e sob sua tutela, resultado da influencia das idéias filantrópicas, liberais e socialistas, que remontavam ao século 18. Haviam perdido, depois de terem provocado duas guerras mundiais, toda a superioridade moral que, segundo eles, justificava seu domínio.

Quem por primeiro conseguiu a independência foram os povos da Ásia (começando pela Índia e Paquistão, em 1946). A maré da independência atingiu a África somente em 1956. O primeiro pais do Continente Negro a consegui-la foi Ghana, em 1957.

Em geral podemos separar o processo de descolonização africano em dois tipos: Aquelas regiões que não tinham nenhum produto estratégico (cobre, ouro, diamantes ou petróleo) conseguiram facilmente sua autonomia, obtendo-a por meio da negociação pacífica. E, ao contrário, as que tinham um daqueles produtos, considerados estratégicos pela metrópole, explorados por grandes corporações, a situação foi diferente (caso do petróleo na Argélia e do cobre no Congo belga). Neles os colonialistas resistiram aos movimentos autonomistas, ocorrendo movimentos de guerrilhas para expulsá-los.

Os principais movimentos de independência na África

Apesar da existência de 800 etnias e mais de mil idiomas falados na África, podemos encontrar alguns denominadores comuns entre os partidos e movimentos que lutaram pela descolonização:

O primeiro deles é de que todos eles ambicionavam a independência, conquistada tanto pela vertente de radicalismo revolucionário ou através do reformismo moderado, que tanto podia implantar uma republica federativa como uma unitária.

Em geral, os partidos optaram pelo centralismo devido a dificuldade em obter consenso entre tribos rivais. Esse centralismo é geralmente assumido pelo próprio líder da emancipação, (como Nkrumah em Ghana) pelo partido único (ou “partido dominante” como definiu-o Leopold Senghor, do Senegal) ou ainda, por um ditador militar (como Idi Amin Dada em Uganda, ou Sese Seko Mobuto no Zaire).

A negritude (movimento encabeçado por Aimé Césaire, um poeta martinicano, e pelo presidente senegalês Leopold Senghor) foi também um ponto em comum, marcadamente entre os países afro-francofônicos, que exaltavam as qualidades metafísicas dos africanos.

Finalmente todos manifestavam-se a favor do pan-africanismo como uma aspiração de formar governos “por africanos e para africanos, respeitando as minorias raciais e religiosas”.

Problemas no processo de descolonização

Na medida em que em toda a história da África anterior ao domínio europeu, desconhecia-se a existência de estados-nacionais, segundo a concepção clássica (unidade, homogeneidade e delimitação de território), entende-se a enorme dificuldade encontrada pelas elites africanas em constituí-los em seus países.

Existiam anteriormente na África, impérios, dinastias governantes, milhares de pequenos chefes e régulos tribais, mas em nenhuma parte encontrou-se estados-nacionais.

O que havia era uma intensa atomização política e social, um facciosismo crônico, resultado da existência de uma infinidade de etnias, de tribos, quase todas inimigas entre si, de grupos lingüísticos diferentes (só na República Democrática do Congo, o ex-Zaire existem mais de 40), e de incontáveis castas profissionais.

O fim da Pax Colonialis, seguida da independência, provocou, em muitos casos, o afloramento de antigos ódios tribais, de velhas rivalidades despertadas pela proclamação da independência, provocando violentas guerras civis (como as da Nigéria, do Congo e, mais recentemente, as da Angola, Moçambique, Ruanda, Burundi, Serra Leoa e da Libéria).

Essas lutas geraram uma crônica instabilidade em grande parte do Continente que contribuiu para afastar os investimentos necessários ao seu progresso.

O processo de independência mais uma vez atendeu aos interesses externos, as fronteiras entre os países africanos foram traçados de forma artificial sem nenhum respeito as etnias e ao “status quo” que existia antes da ocupação colonial. Temos então um grande número de guerras e conflitos étnicos em toda a África.

Hoje a África, com exceção da África do Sul, Nigéria e o Quênia, encontra-se praticamente abandonada pelos interesses internacionais. Os demais parecem ter mergulhado numa interminável guerra tribal, provocando milhões de foragidos (na África estão 50 % dos refugiados do globo) e um número incalculável de mortos e feridos. É certamente a parte do mundo onde mais guerras são travadas. Como um incêndio na floresta, encerra-se a luta numa região para logo em seguida arder uma mais trágica ainda logo adiante.

Existe grande violência contra imigrantes africanos na África do Sul.

De certa forma todos os povos pagam pelos seus defeitos culturais. Neste sentido o arraigado tribalismo africano é o grande impedimento para concretizar a formação de um estado-nacional estável.

Enquanto nações e estados africanos não conseguirem superar as rivalidades internas dificilmente poderão formar regimes sólidos, íntegros, que superem a dicotomia entre ditadura ou anarquia tribal.

O Massacre étnico em Ruanda deixou milhares de mortos.

A grande geração que conseguiu a independência, homens como K.Nkrumah, Jomo Kenyatta, Agostinho Neto, Samora Machel, Kenneth Kaunda, Julius Nyerere, Leopold Senghor ou Nelson Mandela estão mortos ou envelheceram.

Nenhuns dos sucessores desses grandes homens têm conseguido o respeito da população e o carisma necessário para manter seus respectivos países unidos. Em muitos casos eles foram substituídos por chefes dominados por interesses localistas e familiares, de visão estreita, sem terem o sentido de abrangerem o restante dos seus cidadãos. É hora, pois dos líderes africanos pararem de jogar pedras sobre o passado colonial e assumirem a responsabilidade pelo destino dos povos que ajudaram a emancipar.

O uso de crianças na Guerra é comum na África.

O outro grande problema que se nota é que o processo de emancipação política das jovens nações africanas não veio acompanhado da independência econômica, os países da África ainda continuam muito dependentes do exterior de capitais, tecnologia e mão-de-obra qualificada.

Como regra geral suas infra-estruturas em transporte, energia e saneamento básico são extremamente precárias.


Caro aluno vestibulando é claro que você não precisa guardar (nem pense na palavra “decorar”) os nomes dos países da África com seus líderes e datas de independência, o quadro abaixo é apenas para servir de ilustração, da recente independência dos países africanos:

País

Líder

Movimento/Partido

Data / Proclamação da Independência

Angola

Agostinho Neto

Movimento p/libertação de Angola (MPLA)

1975

África do Sul

Nelson Mandela

African National Congress (ANC)

1994

Costa do Marfim

Pelix Houphouet-Boigny

Reunião democratica africana

1957

Ghana

Kwame Nkrumah

Convention Peopel’s Party

1957

Guiné

Sekú Turé

Partido Democrático da Guiné (PDG)

1958

Madagascar

Tsiarana

Movimento democrático da renovação malgache

1960

Malawi

Hastings Kamuzu Banda

Malawi Congress Party

1961

Moçambique

Samora Machel

Frente de libertação de Moçambique(FRELIMO)

1975

Nigéria

Benjamin N. Azikiwé

National Concil
of Nigeria and Camerun

1960

Quênia

Jomo Kenyatta

Mau-mau/ Kenya central association

1963

Senegal

Leopold Senghor

Bloque democratique senegalien

1948

Tanzânia

Julius Nyerere

Tanganica African National Union/Zanzibar

1964

Zaire

Joseph Kasavubu/Patrice Lumumba

Movimento “Abako”

1960

Zimbawe

Robert Mugabe

Zimbawe African NationalUnion (ZANU)

1980

(*) A África independente compõem-se de 53 países.

ECONOMIA AFRICANA ATUAL

Ultimamente, a ONU, a Comissão Econômica da África da ONU e a FMI vêm de publicar relatórios, prevendo as perspectivas da economia africana e considerando que a economia africana poderá ter um ritmo de crescimento de 3,7% ao ano antes de 2010, enquanto a receita per capita poderá crescer 1,5%. Ao mesmo tempo, muitas instituições financeiras do mundo também consideram que o crescimento econômico do continente africano enfrenta muitas dificuldades e motivos não favoráveis.

O Relatório da ONU assinala que a economia africana poderá ter crescimento em 2008 com um ritmo de 5,5%, porém, o do norte do continente, 5,7%, a região ao sul da Sahara, 5,3%. A Nigéria, o maior país produtor de petróleo, poderá ter um crescimento de 6%.

Segundo o relatório, o ano 2007 foi o 13º ano consecutivo com o crescimento econômico, porém, a situação é muito desequilibrada.

A contínua valorização das commodities minerais e agrícolas nos últimos anos vem contribuindo de forma significativa para a melhoria nas exportações dos países africanos.

A grande demanda da China por minérios e energia, tem feito com que este país invista nos últimos anos de forma agressiva para conquistar parceiros comerciais africanos.De uma forma comercial prática, os chineses fazem negócios sem nenhuma preocupação se o país é democrático, ditadura, se existe ou não corrupção, se os recursos arrecadados vão para o social, para alimentação ou para a compra de armas.

A China vem investindo pesado nas relações comerciais com a ÁFRICA.

Os países com exportação de petróleo continuam sendo países com mais rápido crescimento. Entre 53 países africanos, Angola, Chade, Libéria, Serra Leoa foram os países com o mais rápido crescimento econômico em 2007, cujo ritmo ultrapassou 7%. Tudo isso também mostra que o fim da guerra mundial.

Crescimento do comercio África-China

O crescimento constante da economia africano resultou de muitos motivos. Em primeiro lugar, o Programa de Nova Parceria do Desenvolvimento Africano serviu como uma estratégia para o desenvolvimento econômico de todo o continente, criando um bom ambiente para a prosperidade de todos os países africanos. Em segundo lugar, a reforma de macro economia aplicada em muitos países africanos conseguiu resultados positivos enquanto o nível de administração do governo melhorou. Mesmo com calamidades naturais, a agricultura encontra-se numa boa fase. Além disso, com a alta do preço de petróleo, os países com ouro negro ganharam vitalidade para crescimento de sua economia, enquanto investimentos estrangeiros diretos e assistências de outros países aumentaram.

A área territorial do continente africano ocupa o segundo lugar do mundo, enquanto sua população ocupa 13% do total do mundo e a economia, 2% do total do mundo. Porém, com uma base econômica muito fraca, é difícil diminuir a grande diferença econômica com o mundo. Mas, entre 49 países sub-desenvolvidos do mundo, 34 encontram-se na África, enquanto os dez mais pobres também estão na África onde vivem 8 milhões de refugiados, 23 milhões de infectados por Aids, mais de 200 milhões de desnutridos. Por isso, a atual economia da região não consegue sustentar seus povos, muito menos para livrar o continente da pobreza. Por isso, mesmo com boas perspectivas para a economia africana no século 21, estão cientes de luta dura e longa para superar dificuldades, eliminar pobreza e promover o desenvolvimento, o que precisa dos esforços dos países africanos, também depende de apoio de toda a sociedade internacional.


Evidente que existem exceções, por exemplo, apesar de todos os seus problemas ainda não resolvidos pós-apartheid, ainda não há países africanos tão ricos quanto a África do Sul e por isso as soluções para aquele país não podem ser aplicadas para os demais.

A África do Sul, juntamente com Brasil, Índia e China, formam um grupo de países emergentes que possuem um potencial político, econômico e geopolítico, onde cada um a seu modo tende a influenciar um grande número de outros países em desenvolvimento.

Para o vestibulando entender, a África do Sul detém do total de reservas mundiais 88% do grupo de metais da platina, 83% de manganês, 72% de cromo, 40% de ouro e 25% de diamantes. Foi a disputa e o controle em torno dessaenorme riqueza, aliás, que levou ao apartheid. A elite branca não aceitava que os negros tivessem acesso aos benefícios resultantes dela.

Bibliografia Utilizada:

Coquery-Vidrovitch, C. - Moniot, H. - Africa Negra, de 1800 a Nuestros Dias, Nueva Clio, Barcelona, 1985

Bertaux, Pierre - Africa: desde la préhistoria hasta los Estados Atuales - Siglo XXI, México, 1978, 4ª ed.

Davidson, Basil - Mãe negra. África, os anos de provação - Livraria Sá Costa editores, Lisboa, 1978.

Davis, David Brion - El problema de la esclavitud en la cultura Occidental - Editorial Paidós, Buenos Aires, 1968

Ferro, Marc - História das Colonizações - Companhia das letras, São Paulo, 1996

Fieldhouse, David K. - Los imperios coloniales desde el siglo XVIII - Siglo XXI, México, 1984, 2ª ed.

Fontes, M - Evan-Pritcherd, E.E. - Sistemas políticos africanos - Fundação Caloustre Gulbenkian, Lisboa, 1981

Freitas, Décio - Escravos e senhores-de-escravos, Universidade de Caxias do Sul- Escola Superior S.Lourenço de Brindes,1977

Genovese, Eugene - A economia política da escravidão - Pallas, editora, Rio de Janeiro, 1976

Gorender, Jacob - O escravismo colonial - Editora Ática, São Paulo, 1978

Hochschild, Adam - King Leopold’s Ghost - Houghton Mifflin co. Boston,1998

Jornais: O ESTADO DE SÃO PAULO,

FOLHA DE SÃO PAULO, LE MONDE DIPLOMATIQUE BRASIL.

Revistas: VEJA, ÉPOCA , ISTO É




RETIRADO DO SITE DO PROFESSOR PAULINO

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