terça-feira, 24 de maio de 2011

Estrutura Geológica e Relevo


A LITOSFERA E O RELEVO TERRESTRE

A Terra se formou há mais ou menos 4,5 bilhões de anos. Ao longo desse tempo, ela sofreu inúmeras transformações. O estudo dessa evolução da Terra é tarefa da geologia, uma ciência muito importante para a geografia física.

A geologia divide o tempo de existência da Terra em eras geológicas, que duram milhares de anos, havendo algumas que duraram até milhões de anos.




Para estudar a longa vida de nosso planeta, conhecida como tempo geológico, dividiu-se o tempo em unidades chamadas eras. As eras, por sua vez, foram divididas em períodos, e os períodos em épocas. Poder-se-ia comparar as eras, períodos e épocas aos anos, meses e semanas de nosso tempo. Cada era se caracteriza pela forma como se encontravam distribuídos os continentes e os oceanos, e pelo tipo de organismos que neles viviam. As eras geológicas são: Pré-Cambriana (a mais antiga), PaleozóicaMesozóica e Cenozóica (a mais recente). Para estudar a longa vida de nosso planeta, conhecida como tempo geológico, dividiu-se o tempo em unidades chamadas eras. As eras, por sua vez, foram divididas em períodos, e os períodos em épocas. Poder-se-ia comparar as eras, períodos e épocas aos anos, meses e semanas de nosso tempo. Cada era se caracteriza pela forma como se encontravam distribuídos os continentes e os oceanos, e pelo tipo de organismos que neles viviam. As eras geológicas são: Pré-Cambriana ou Proterozóica (a mais antiga), Paleozóica,Mesozóica e Cenozóica (a mais recente).
As eras geológicas apresentaram as seguintes características:
·         Era Primitiva ou Proterozóica ou Pré-Cambriana – Se dividiu em Períodos Arqueano e Algonquiano. Nessa era ocorreu à formação de grande parte das rochas que recobrem o planeta. Essa fase foi marcada por muitas erupções vulcânicas e terremotos. No final surgiram os primeiros seres vivos, nos fundos  dos oceanos.
·         Era Primária ou Paleozóica – Se dividiu em Períodos Cambriano, Ordoviciano, Siluriano, Devoniano, Carbonífero e Permiano. Durou mais de 380 milhões de anos. Os peixes proliferaram nos mares, enquanto grandes florestas cobriram boa parte do planeta.
·         Era Secundária ou Mesozóica – Se dividiu em Períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo. Durou cerca de 140 milhões de anos. Em meio a terremotos e erupções vulcânicas, apareceram répteis gigantescos, como os dinossauros e mais tarde, os primeiros mamíferos e aves.
·         Era Cenozóica – iniciou-se há cerca de 60 milhões de anos, dividindo-se em dois períodos:
a)      Período Terciário – quando os continentes assumiram a forma que hoje possuem. Nesse período, constituíram-se as grandes cordilheiras conhecidas atualmente (Himalaia, Andes, Alpes, Montanhas Rochosas e outras) e surgiram animais como o cavalo, o mamute e outros mamíferos.
b)     Período Quaternário – abrange o ultimo milhão de anos, quando extensas camadas de gelo se formaram em torno do pólo norte, estendendo-se por grande parte da América do Norte, da Europa e da Ásia. Nesse período, deu-se o aparecimento do homem sobre a Terra.



AS CAMADAS QUE COMPÕEM A TERRA
 Durante o período de formação da Terra o planeta foi atingido por inúmeros meteoros de vários tamanhos, que elevaram substancialmente a temperatura da superfície, formando um grande oceano de magma incandescente. Os materiais mais pesados afundaram e formaram o NÚCLEO ou ENDOSFERA, os mais leves ficaram próximos a superfície, formando uma grande camada intermediária, conhecida comoMANTO ou MESOSFERA e camada mais superficial formada por silício, alumínio e magnésio, conhecida como LITOSFERA ou CROSTA terrestre.
A crosta terrestre (LITOSFERA) pode ser dividida em Crosta Continental Superior (também conhecida como SIAL devido a sua formação por silício e alumínio) com aproximadamente de 15 a 25 km de espessura, a Crosta Continental Inferior (também conhecida por SIMA devido sua formação por silício e magnésio) com aproximadamente 30 a 35 km, a Crosta Oceânica que é formada por uma camada basílica que tem de 1 a 4 km de espessura e pela camada oceânica que tem cerca de 5 a 6 km de espessura.
Logo abaixo da litosfera, encontramos uma camada intermediária entre a crosta e o manto, denominada ASTENOSFERA, camada onde o material está quase sob estado de fusão e sobre o qual deslizam as placas tectônicas. Mais interiormente a MESOSFERA, também chamada de MANTO,  podendo ser dividido em MANTO SUPERIOR e MANTO INFERIOR.
E a 2.900 Km de profundidade temos o NÚCLEO ou ENDOSFERA formado essencialmente por níquel e ferro (por isso também denominado NIFE), também dividido em NÚCLEO EXTERNO e NÚCLEO INTERNO.
 
Através de investigações geofísicas através da propagação de ondas sísmicas, revelaram algumas alterações na velocidade dessas ondas indicando diferenças químicas entre uma camada e outra, a chamadas descontinuidades. Assim entre a Litosfera e a Astenosfera temos a descontinuidade de Mohorovicic e entre a Mesosfera e a Endosfera a descontinuidade de Gutemberg.
A crosta é formada por rochas e solos, podendo ser as rochas definidas como agrupamentos de compostos químicos minerais. Solos são a parte exterior da crosta que está em contato direto e indireto com os agentes naturais. Quanto à origem, as rochas podem ser classificadas em magmáticas, sedimentares ou metamórficas.
ROCHAS MAGMÁTICAS, CRISTALINAS OU IGNEAS





ROCHA INTRUSIVA - GRANITO                                              ROCHA EXTRUSIVA - BASALTO           
·         Rochas ígneas, cristalinas ou magmáticas – formam-se pelo resfriamento e solidificação dos minerais da crosta terrestre, que se encontram derretidos no interior da Terra, ou seja, o magma. Como os minerais ao passar do estado líquido para o sólido se agrupam, tendem a formar cristais, são também chamadas de rochas cristalinas, podendo ser classificadas de intrusivas ou plutônicas quando o magma se resfria lentamente no interior da Terra (ex.: cristais e pedras preciosas), ou extrusivas ou vulcânicas quando o magma se solidifica rapidamente na superfície, expelido pelas erupções vulcânicas (ex.: basalto).
ROCHAS METAMÓRFICAS
·         Rochas Metamórficas – são as que resultam da transformação de outras rochas, pela ação do calor ou da pressão do interior da Terra adquirindo outra estrutura. Essas transformações acontecem devido apressão ou temperatura muito elevadas (ex.: mármore, gnaisse e ardósia).
ROCHAS SEDIMENTARES


ROCHA SEDIMENTAR DETRITICA - ARENITO               ROCHA SEDIMENTAR ORGÂNICA - CALCARIO
·         Rochas Sedimentares – São as que se formam por acumulação de materiais desgastados de outras rochas ou de restos de vegetais ou animais, através da compactação de sedimentos provenientes da erosão, do transporte e deposição de minerais (arenito e calcário). Podem ser de compactação de resíduos de outras rochas denominadas detrítica (arenito), orgânica (calcário e carvão) ou química (estalagmites e estalactites), por exemplo.
 PRINCIPAIS FORMAS DE RELEVO

Dá-se o nome de relevo ao conjunto de formas da superfície da Terra, resultante da atuação simultânea de dois fatores: os agentes internos (abalos sísmicos e vulcanismo) que criam formas de relevo e os agentes externos (intemperismo e erosão) que os transformam.
O relevo terrestre apresenta uma grande variedade de formas, de primeira ou de segunda ordem. Assim em um planalto encontramos vales e colinas. As principais formas de relevo de primeira ordem são: 







·         Montanhas – grandes elevações naturais da superfície da Terra. Um conjunto de montanhas alinhadas constitui uma serra ou cadeia e esta se for muito extensa e muito alta recebe o nome de cordilheira.
 

·         Planaltos – áreas elevadas e geralmente onduladas, que sofrem erosão constante. Ocorrem em qualquer altitude, mas são freqüentes acima dos duzentos metros.
  

·         Planícies – áreas geralmente planas, mais baixas que as formas vizinhas. Nas planícies ocorre um fenômeno oposto a erosão, pois elas recebem e acumulam restos de rochas trazidas de áreas próximas pela água ou pelo vento.


·         Depressões – Formas de relevo bem mais baixas que as que estão a sua volta. Chamamos depressão absoluta quando fica abaixo do nível do mar e depressão relativa quando fica acima do nível do mar, mas muito abaixo das formas ao seu redor.

  




 AS TRANSFORMAÇÕES DA CROSTA TERRESTRE

A crosta terrestre movimenta-se sem parar diariamente. Diariamente, os sismógrafos registram abalos sísmicos, sendo que a maior parte deles, não é percebida por nós. No entanto alguns são terríveis e abrem fendas no chão, estremecem casas e chegam mesmo a derrubar prédios inteiros. Esses grandes abalos são conhecidos como terremotos.
A litosfera é uma espécie de assoalho do planeta. Esse assoalho é dividido em placas, mais ou menos como cacos de cerâmica não cimentada. Essas placas são denominadas placas tectônicas e se deslocam com freqüência devido a forças existente no interior da Terra.
Nos limites dessa placas, tais forças provocam um movimento lateral que causam os terremotos. Além disso, há pontos fracos por onde as rochas quentes do interior, acabamescapando causando as erupções vulcânicas, liberando o magma (lava) do interior do planeta.
O Brasil por se encontrar inteiramente em cima e no meio de uma placa tectônica, possui rochas estáveis e está livre de terremotos e erupções vulcânicas.
Além desses fatores internos, também temos os fatores externos, causado pela erosão, que é o desgaste  da superfície terrestre pela ação de vários agentes: São fatores externos:
·         Erosão pluvial – causada pela chuva, provocando o desgaste do solo através de enxurradas.
·         Erosão fluvial – causada pelas águas dos rios que escavam os leitos dos rios. Quanto maior a velocidade das águas, mais intensa a ação erosiva.
·         Erosão eólica – causada pelo vento, porque transporta consigo partículas de areia. O impacto dessas partículas sobre as rochas provoca a erosão.
·         Erosão glacial – causada pelas geleiras, que atua cavando depressões e realizando um trabalho de aplainamento do relevo.
·         Erosão marinha – causada pelo mar, onde as ondas realizam um trabalho contínuo, destruindo as rochas nos litorais.
·         Erosão antropogenética – causada pelo homem.





Erosão do Vento (eólica)                                         Erosão das Chuvas (pluvial)


dos Rios (fluvial)                                                     Erosão Marinha




Erosão Glacial (geleiras)                                          Erosão Antropogênica (homem)
Temos também a Acumulação que é um trabalho construtivo da erosão, para onde são levados os sedimentos retirados e carregados pelas forças das águas (chuva, rios, geleiras, mares e oceanos) e dos ventos, geralmente depositando-os nas áreas mais baixas da superfície terrestre. Assim aqueles agentes transportam esses sedimentos desgastados dos relevos mais altos e depositam nas costas mais baixas do continente.
A ORIGEM DOS CONTINENTES
 A atual configuração dos continentes na superfície da Terra, originou-se de um processo que resultou na fragmentação e no afastamento das terras emersas a partir de um bloco único chamado Pangéia.
Duas teorias que se complementam, procuram explicar este processo, responsável pela formação do relevo terrestre e pelas transformações da crosta terrestre.
 TEORIA DA DERIVA DOS CONTINENTES
    
       
        Segundo Wegener originalmente havia uma única grande massa continental denominada Pangéia,cercada por um único oceano, chamado Pantalassa.
        Há 135 milhões de anos, o supercontinente começa a rachar e quebrar-se sucessivamente. A primeira divisão formou-se dois continentes: a Laurásia ao norte e Gondwana ao sul. A partir daí as divisões foram ocorrendo até atingirem a configuração atual.
        Wegener não conseguiu provar todas as suas idéias, no entanto as maiores evidências eram asidentidades geológicas, de vida animal e vegetal existente entre os continentes. Essas evidências apareciam entre América do Sul e a África, entre a América do Sul e a Austrália, entre a Europa e a América do Norte e entre a África e a Índia.






 TEORIA DAS PLACAS TECTÔNICAS




Na década de 1960, os geólogos americanos Harry Hess e Robert Dietz, conseguiram explicar como os continentes se moviam, depois da descoberta de que as rochas situadas no centro do assoalho submarino são mais recentes do que as que se encontram nas bordas dos continentes, concluindo que verdadeiras esteiras rolantes na crosta oceânica são responsáveis pela movimentação das placas tectônicas.
Ao longo das grandes cordilheiras submarinas, chamadas de dorsais oceânicas, abrem-se fendas por onde passa o material magmático, que após esfriar-se em contato com água fria, forma uma nova crosta, causando a expansão do fundo do mar.
Segundo esta teoria, a crosta terrestre está dividida em placas que flutuam sobre um mar pastoso de lava fervente. As maiores placas tectônicas são: Americana (que se divide em Placa Norte Americana e Sul Americana), do Pacífico, da Antártida, Indo-australiana, Euro-asiática e a Africana. Existem outras menores como a Nazca, a do Caribe, a de Cocos, a da Grécia, a Arábica, a da Anatólia, a Iraniana e a das Filipinas.
Como vimos, os continentes e oceanos movem-se, sendo que os continentes movimentam-se cerca de um centímetro por ano e os oceanos formam e se expandem nesta mesma velocidade, criando novas costas.
É justamente na região de encontro entre uma placa e outra que ocorrem zonas de vulcanismo, abalos sísmicos e as conseqüentes modificações no relevo terrestre. Por isso é que as regiões mais sujeitas ao vulcanismo e terremotos como o Japão, a Califórnia nos EUA, o México, sul e sudeste da Ásia, entre outras, estão situadas nos limites e bordas das placas tectônicas. As áreas mais estáveis, como o Brasil, localizam-se no interior e centro das placas, longe de suas extremidades.

ESTRUTURA GEOLÓGICA

        Estrutura geológica é o conjunto de diferentes rochas de um lugar e os vários processos geológicos sofridos por elas e que dão aos terrenos desse lugar uma característica própria. Temos três tipos básicos de estruturas geológicas no planeta: escudos cristalinos, faixas orogênicas ou dobramentos e bacias sedimentares.
 ESCUDOS CRISTALINOS – São uma estrutura geológica muito antiga que sofreram forte processo erosivo apresentando-se desgastadas e baixas altitudes. Quando expostas à ação dos agentes erosivos são chamadas de ESCUDOS CRISTALINOS, e quando estão recobertas por sedimentos são denominados EMBASAMENTOS CRISTALINOS.  São exemplos de escudos cristalinos o Planalto das Guianas, o Planalto Brasileiro, o Planalto Canadense, o Planalto Siberiano.
 BACIAS SEDIMENTARES – São estruturas geológicas que formadas por processos de acumulação de sedimentos decorrentes do transporte de agentes externos de formação do relevo (chuva, vento, rios, mares), ou seja, a erosão. São exemplos de Bacias Sedimentares, as Planícies de todo o mundo.
FAIXAS OROGÊNICAS OU DOBRAMENTOS – São estruturas geológicas produzidas por movimentos internos da crosta terrestre, resultante de pressões horizontais ou verticais do interior da Terra, dando origem assim as Montanhas. Podem ser divididos em Dobramentos Antigos ou Dobramentos Modernos, dependendo pela antiguidade de sua formação.

FATORES INTERNOS QUE MODIFICAM O RELEVO
Como fatores internos que modificam o relevo temos o Tectonismo, os Abalos Sísmicos e o Vulcanismo.
TECTONISMO compreende todos os movimentos que deslocam e deformam as rochas que constituem a crosta terrestre. Sua principal diferença dos abalos sísmicos é que agem de forma lenta e prolongadamente na crosta terrestre, de maneira pouco intensa. São responsáveis pelas dobras e fraturas no relevo do planeta.
VULCANISMO compreende os fatos e fenômenos geográficos que levam ao extravasamento do magma no interior da Terra até a superfície, sendo que sua manifestação típica é o cone vulcânico e o amontoado de pó, cinzas e lavas formadas pelas erupções.
ABALOS SÍSMICOS – compreende os movimentos horizontais e verticais de grande intensidade e curta duração, que deslocam e deformam a rochas que constituem a crosta terrestre, provocando ondas vibratórias que se espalham em várias direções, provocando a ruptura e acomodação da crosta terrestre, causando os terremotos e maremotos. Ocorrem geralmente nas regiões próximas as bordas das placas tectônicas.
Os limites das placas tectônicas, ou seja, os pontos de encontro entre elas, estão em movimento gerando em um tipo de atividade geológica. Assim os limites das placas podem ser: Limites Convergentes e/ou Zonas de Subducção, Limites Divergentes ou Cristas em Expansão e Limites Tangenciais ou Transformantes.
  
LIMITES CONVERGENTES E/OU ZONAS DE SUBDUCÇÃO -  são aquelas áreas onde as placas tectônicas convergem (deslocam-se em direção uma da outra) e colidem entre si. Quando de densidades diferentes (uma placa oceânica e outra continental) a primeira mergulha por baixo da segunda denominado limite de SUBDUCÇÃO. Temos também aquelas que apresentam mesma densidade (placa continental e placa continental) e quando chocam-se dobram na superfície enrugando formando as grandes cadeias montanhosas ou dobramentos na superfície da Terra. Esse tipo de limite é denominado de ZONA DE CONVERGÊNCIA.
  


LIMITES DIVERGENTES OU CRISTAS DE EXPANSÃO -  nessas áreas as placas tectônicas estão em processo de separação liberando o material magmático que escapa pelas frestas abertas na litosfera no fundo dos oceanos, formando um novo assoalho submarino (oceânico) e as Cordilheiras Meso-oceânicas (montanhas submarinas).




LIMITES TRANSFORMANTES OU TANGENCIAIS – nessas áreas não há convergência ou divergência entre as placas tectônicas, não havendo nem construção, nem destruição da crosta terrestre, pois as placas deslizam horizontalmente (paralelamente) ao lado da outra, formando uma linha conhecida como falha de transformação, podendo causar grandes terremotos na superfície terrestre.




Os terremotos ocorrem com bastante freqüência nos limites das placas tectônicas. Áreas como o lado oeste da América do Sul estão sobre área de compressão de placas. O lado oeste da África, por exemplo, está sobre o centro de uma placa e os movimentos tectônicos não se manifestam. Os Alpes originaram-se da colisão da placa da África com a da Europa. Há restos de crosta oceânica ali, indicando que havia um oceano onde agora há uma cadeia de montanhas. O mesmo acontece na região do Himalaia, causado pela colisão das placas da Índia e da Ásia.
O ponto crucial para o desenvolvimento da teoria da Deriva Continental, que na sua essência significa movimentação dos continentes, ou ainda que as placas se movem, é que a Terra não é estática.
• Há 400 milhões de anos havia o Pangéia, que reunia todas as terras num único continente
• Há 60 milhões de anos a Terra assume a atual conformação e posição dos continentes.

                                Atualmente, a África e a América do Sul se afastam 7 cm por ano, ampliando a área ocupada pelo oceano Atlântico. O mar Vermelho está se alargando. A África migra na direção da Europa. A região nordeste da África está se partindo.
Placa oceânica é o nome que designa as placas que se encontram submersas pelos oceanos, enquanto placa continental é o nome dado para designar as placas localizadas sob os continentes.
Existem várias placas tectônicas de diferentes tamanhos, porém as mais importantes são:
aPlaca Africana: Abrange todo o continente africano e através de sua colisão com a placa Euroasiática surgiu o Mar Mediterrâneo e o Vale do Rift;
b) Placa da Antártida: Abrange toda a Antártida e a região austral dos oceanos;
c) Placa Euroasiática: Abrange o continente europeu e asiático, exceto a Índia, Arábia e parte da Sibéria. Inclui a parte oriental do Oceano Atlântico norte;
d) Placa Norte-Americana: Abrange a América do Norte, parte ocidental do Oceano Atlântico norte, uma parte do Oceano Glacial Ártico e parte da Sibéria;
ePlaca Sul-Americana: Abrange a América do Sul e o leste da Crista Oceânica do Atlântico;
f) Placa do Pacífico: Abrange a maior parte do Oceano Pacífico e através de sua colisão com a Placa da Antártida surgiu a Placa Pacífico-Antártica;
g) Placa Indo-Australiana: Abrange a Placa Australiana e a Placa Indiana. Também abrange grande parte do Oceano Índico e parte do Himalaia.











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RELÓGIO DA TERRA

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