Projeções Cartográficas
Para representar a Terra ou um pedaço tela sobre um plano é necessário tomá-la no seu formato original ( o geóide ) e transforma-la de forma a adaptar-se ao plano do papel ( ou do meio que estiver sendo usado para a visualização, como um monitor de vídeo de computador). A partir da análise matemática da questão pode-se encontrar uma infinidade de soluções para o problema, cada uma com sua particularidade. Dentre as inúmeras soluções já encontradas, não há mais do que trinta que sejam correntemente empregadas. As projeções são usadas para construir as quadrículas que servem para encontrar os pontos a representar. Nesse tipo de transformação a superfície acaba sempre sendo desfigurada ou alterada: o cartógrafo acaba tendo que escolher entre conservar os ângulos, manter proporcionais as superfícies ou tentar equilibrar as perdas. Podemos classificar as projeções de três maneiras:
Quando tomamos a superfície a ser projetada com centro no pólo ou paralela ao plano do equador dizemos que é uma projeção polar ou equatorial; se ela está centrada num ponto do Equador ou é paralela a um plano meridiano, ela é tranversa ou meridiana; se está centrada num ponto ou círculo qualquer da esfera, ela é oblíqua. Entre os principais sistemas de projeção citaremos os seguintes:
delta Y= gama/cos(gama) A projeção é semelhante, mas a escala é variável segundo a latitude, as regiões polares acima de 75o não podem ser representadas. Nesse nível, o exagero dos comprimentos em relação ao Equador já é de 4 vezes, o que representa uma dilatação das superfícies de 16 vezes. Por outro lado, as formas geométricas são respeitadas e sobretudo as loxodormias, isto é, as rotas a seguir com compasso, são retas. A projeção de Mercator é usada para mapas marítimos e de regiões intertropicais, onde as deformações são mínimas. Uma variante conhecida desde o século XVIII, é a projeção de Mercator transversa, num cilindro tangente ao longo de um meridiano. Um aperfeiçoamento consiste em projetar o elipsóide numa esfera que, por sua vez é projetada no cilindro: é o sistema MTU = Mercator transverso univesal ( ou UTM = Universal Transverse Mercator) que, adotado em inúmeros países, serve para a redação dos mapas de grande ou de média escala, entre os paralelos 80o N e S. A carta imagem de Porto Alegre, base do Atlas Ambiental citado aqui, composta a partir da foto obtida pelo sensor TM-Thematic do satélite Landsat em 30 de novembro de 1994 ás 9h32min48s, está na projeção está na UTM. |
belo brogaao
ResponderExcluir