domingo, 29 de maio de 2011
Andressa Barragana - Uma lição de vida
Cartografia - Confecção dos mapas
Projeções Cartográficas
Para representar a Terra ou um pedaço tela sobre um plano é necessário tomá-la no seu formato original ( o geóide ) e transforma-la de forma a adaptar-se ao plano do papel ( ou do meio que estiver sendo usado para a visualização, como um monitor de vídeo de computador). A partir da análise matemática da questão pode-se encontrar uma infinidade de soluções para o problema, cada uma com sua particularidade. Dentre as inúmeras soluções já encontradas, não há mais do que trinta que sejam correntemente empregadas. As projeções são usadas para construir as quadrículas que servem para encontrar os pontos a representar. Nesse tipo de transformação a superfície acaba sempre sendo desfigurada ou alterada: o cartógrafo acaba tendo que escolher entre conservar os ângulos, manter proporcionais as superfícies ou tentar equilibrar as perdas. Podemos classificar as projeções de três maneiras:
Quando tomamos a superfície a ser projetada com centro no pólo ou paralela ao plano do equador dizemos que é uma projeção polar ou equatorial; se ela está centrada num ponto do Equador ou é paralela a um plano meridiano, ela é tranversa ou meridiana; se está centrada num ponto ou círculo qualquer da esfera, ela é oblíqua. Entre os principais sistemas de projeção citaremos os seguintes:
delta Y= gama/cos(gama) A projeção é semelhante, mas a escala é variável segundo a latitude, as regiões polares acima de 75o não podem ser representadas. Nesse nível, o exagero dos comprimentos em relação ao Equador já é de 4 vezes, o que representa uma dilatação das superfícies de 16 vezes. Por outro lado, as formas geométricas são respeitadas e sobretudo as loxodormias, isto é, as rotas a seguir com compasso, são retas. A projeção de Mercator é usada para mapas marítimos e de regiões intertropicais, onde as deformações são mínimas. Uma variante conhecida desde o século XVIII, é a projeção de Mercator transversa, num cilindro tangente ao longo de um meridiano. Um aperfeiçoamento consiste em projetar o elipsóide numa esfera que, por sua vez é projetada no cilindro: é o sistema MTU = Mercator transverso univesal ( ou UTM = Universal Transverse Mercator) que, adotado em inúmeros países, serve para a redação dos mapas de grande ou de média escala, entre os paralelos 80o N e S. A carta imagem de Porto Alegre, base do Atlas Ambiental citado aqui, composta a partir da foto obtida pelo sensor TM-Thematic do satélite Landsat em 30 de novembro de 1994 ás 9h32min48s, está na projeção está na UTM. |
sexta-feira, 27 de maio de 2011
NOVOS ESTADOS BRASILEIROS - NOVO MAPA
O mesmo deve ser observado em relação aos estados que se pretende criar. Não basta apenas o loteamento sobre o mapa. É necessário verificar questões objetivas que requeiram e justifiquem a vida administrativa própria. Caso contrário, em vez de desenvolvimento, a redivisão territorial poderá trazer atraso ao país, que ficará obrigado a arcar com os custos de uma “entourage” desnecessária.
Existem, em estudos e tramitação pelo Congresso, as propostas de criação de 18 estados e três novos territórios. Sua adoção elevaria para 48 o número de unidades federadas. Portanto, haveriam 48 governadores, igual número de assembléias legislativas com seus deputados e o próprio Congresso Nacional seria acrescido de algumas dezenas de novos deputados e senadores. Não podemos nos esquecer, também, dos cursos de implantação física desses novos estados.
Tudo isso – custos e maior representação política – será plenamente justificado se, transformada em estado, a região puder se desenvolver e oferecer melhores condições de vida à população. Se houver garantia de que isso ocorrerá, que se crie os estados. Mas se não houver essa segurança, arquive-se os projetos.
É preciso fazer o bolo crescer, pois cortar um mesmo bolo num número maior de fatias para servir a um número maior de convivas, é sacrificar a todos.
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BRASIL X CORÉIA (PERDEMOS FEIO)
EDUCAÇÃO BRASILEIRA
A professora do Rio Grande do Norte Amanda Gurgel virou heroína da causa da classe, por melhores salários, nas redes sociais. Um vídeo no qual ela silencia os deputados do RN em audiência pública quando fala sobre a situação crítica da educação já tem mais de 1 milhões de visualizações no You Tube. Desde o começo da tarde desta quarta-feira (18) o nome "Amanda Gurgel" já está na lista brasileira dos Trending Topics, no Twitter.
Em seu depoimento, Amanda Gurgel acaba fazendo um resumo preciso sobre o quadro da educação no Brasil apresentando seu contracheque de R$ 930 reais. "Como as pessoas até agora, inclusive a secretária Bethania Ramalho, apresentaram números, e números são irrefutáveis, eu também vou fazê-lo. Apresento um número de três algarismos apenas, que é o do meu salário, de R$ 930".
A professora continua seu discurso dizendo que "os deputados deveriam estar todos constrangidos com a educação no estado do Rio Grande do Norte e no Brasil. Não aguentamos mais a fala de vocês pedindo para ter calma. Entra governo, sai governo, e nada muda. Precisamos que algo seja feito pelo estado e pelo Brasil. O que nós queremos agora é objetividade".
EDUCAÇÃO COREANA
Os melhores alunos do mundo. Não são superdotados. Deram a sorte de estar na melhor escola do país que tem o melhor ensino básico do planeta.Veja o que faz diferença:Na sala de aula, tudo o que é preciso para educar com motivação.São oito horas por dia na escola. Estressante? Não, é divertido, dizem eles.Todos têm notas acima de oito. O segredo é nunca permitir que o aluno passe um dia sem entender a lição, diz a professora, que ganha o equivalente a R$ 10,5 mil por mês.É a média na Coréia, onde os professores precisam ter curso superior e são atualizados e avaliados a cada dois anos. Se o aluno não aprende, o professor é reprovado.Tudo isso num país que nos anos 50 estava destruído por uma guerra civil que dividiu a Coréia ao meio, deixou um milhão de mortos e a maior parte da população na miséria. Um em cada três coreanos era analfabeto. Hoje, oito em cada dez chegam à universidade.A virada começou com uma lei que tornou o ensino básico prioridade. Os recursos foram concentrados nos primeiros oito anos de estudo, tornados obrigatórios e gratuitos, como são até hoje. O ensino médio tem 50% de escolas privadas e as faculdades são todas pagas, mesmo as públicas.Bons alunos têm bolsa de estudos e o governo incentiva pesquisas estratégicas.O fato é que logo depois da reforma da Educação, a Economia da Coréia começou a crescer rápido, em média 9% ao ano durante mais de três décadas. E hoje, graças à multidão de cientistas que o país forma todos os anos, a Coréia está pronta para entrar no primeiro mundo, tendo como cartão de visitas uma incrível capacidade de inovação tecnológica. Desde a área de computação até na genética.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
ESCALA GEOLÓGICA DE UM ANO
Eras | Períodos | I n í c i o | Duração | |
em anos | 24 Horas | |||
Cenozóica | Quaternário | 1.800.000 | 23:59:25 | 0:00:35 |
Terciário | 65.000.000 | 23:39:12 | 0:20:13 | |
Mesozóica | Cretáceo | 146.000.000 | 23:13:17 | 0:25:55 |
Jurássico | 208.000.000 | 22:53:26 | 0:19:50 | |
Triássico | 245.000.000 | 22:41:36 | 0:11:50 | |
Paleozóica | Permiano | 286.000.000 | 22:28:29 | 0:13:07 |
Carbonífero | 360.000.000 | 22:04:48 | 0:23:41 | |
Devoniano | 410.000.000 | 21:48:48 | 0:16:00 | |
Siluriano | 440.000.000 | 21:39:12 | 0:09:36 | |
Ordoviciano | 505.000.000 | 21:18:24 | 0:20:48 | |
Cambriano | 544.000.000 | 21:05:55 | 0:12:29 | |
2.500.000.000 | 10:40:00 | 10:25:55 | ||
3.800.000.000 | 3:44:00 | 6:56:00 | ||
4.500.000.000 | 0:00:00 | 3:44:00 | ||
by Clóvis Ático Lima Filho A Terra tem aproximadamente 4,5 bilhões de anose durante todo esse tempo sofreu diversas transformações de amplitude global que deixaram marcas bastante definidas nas rochas que a compõem. Identificando tais marcas, é possível hoje em dia dividir a história da Terra em diversos períodos geológicos, distintos entre si, montando, assim, uma Escala Geológica de Tempo. Nessa Escala representamos a passagem do tempo no sentido de baixo para cima, ficando na parte de baixo o representante mais velho. Esta, aliás, é a forma como asrochas normalmente se apresentam na natureza: a mais nova acima da mais velha. Desta forma, na Escala à esquerda, a Era Arqueana émais velha que a Proterozóica e é mais nova que aHadeana. Como é muito difícil raciocinar com intervalos de tempo da ordem de milhões de anos (veja a coluna 3), convertemos a nossa Escala Geológica em um período de apenas 24 horas (coluna 4)... na coluna 5 vemos a duração de cada período geológico na mesma escala de 24 horas. Agora, vamos nos imaginar em uma máquina do tempo que pode deslocar-se a uma absurda velocidade de52.083 anos por segundo... dessa forma, a cada 19,2 segundos percorreremos um milhão de anos. Iniciaremos, assim, a nossa viagem às 0:00 hs, quando a Terra foi formada (há 4,5 bilhões de anos), e vamos nos deslocar para o presente, de baixo para cima naEscala, até o fim do Quaternário, sabendo de antemão que levaremos exatas 24 horas nessa viagem virtual... As primeiras 3:44 horas de nossa viagem serão, certamente, as mais monótonas de todas. Veremos o planeta ser formada a partir de poeira e gás, resultando em uma massa disforme em ebulição - uma verdadeira visão do inferno (Hadeano), sendo bombardeada por uma incessante chuva de meteoros e cometas. Um importante evento, contudo, justificará a nossa espera, quando uma grande colisão com um planetóide errante arrancará milhões de pedaços do planeta. Parte desses destroços ficarão em sua órbita e acabarão por juntar-se, formando a nossa Lua. Gradativamente o planeta perderá calor, permitindo que o vapor de água exalado dos vulcões e oriundos dos cometas forme as primeiras chuvas, de modo que por volta das 4:00 horas já veremos um imenso oceano cobrindo toda a Terra, ainda bastante quente (Arqueano)... Fique atento agora, pois em algum momento entre as 5 e 6 horas da manhã, acontecerá um milagre: surgirão as primeiras formas de vida (as bactérias)... e que dominarão sozinhas o planeta até as 21:00 horas (fim doProterozóico). Até agora estivemos visitando o chamado Pré-Cambriano, que cobriu quase 90% da história da Terra(veja a Distribuição Percentual das Eras Geológicas). A partir das 21:06 hs não poderemos nem piscar os olhos, pois tudo começará a acontecer de forma muito rápida. Entramos no Paleozóico (paleo = antigo + zoico = vida), que se estenderá até as 22:28 hs e que, por ter sido tão rico em eventos, teve que ser dividido em 6 períodos bem distintos (veja a Escala à esquerda)... A atividade vulcânica, no Paleozóico, está bem mais amena, alternando-se períodos de calmaria com grandes explosões em todo o planeta. Os primeiros peixes, esponjas, corais e moluscos surgirão ainda no Cambriano, mas teremos que esperar pelo menos 12 minutos (até o Ordoviciano) para vermos as primeiras plantas terrestres. O clima irá mudar com tanta frequência que provocará sucessivas extinções em massa de espécies recém surgidas. Como agora as espécies passam a apresentar partes duras (conchas, dentes, etc.), algumas delas poderão ser preservadas como fósseis, possibilitando a sua descoberta e estudo por uma outra espécie ainda muito distante. Finalmente os continentes serão invadidos por insetos... milhões e milhões de diferentes espécies de insetos, alguns dos quais sobreviverão até o fim da nossa viagem. Fique atento ao período Devoniano (por volta das21:50 hs) pois uma grande catástrofe ecológica irá dizimar quase 97% de todas as espécies existentes. Passados mais 10 minutos, no Carbonífero, grandes florestas e pântanos serão formadas e destruídos sucessivamente, formando os depósitos de carvão explorados até hoje. Às 22:41 hs entraremos na Era Mesozóica (a era dos repteis) que durará pouco menos que uma hora (180 milhões de anos). No início do Mesozóico iremos assistir à formação de um supercontinente, chamado hoje de Pangea, que será depois dividido em dois grandes continentes que passarão a ser conhecidos como Laurásia, ao norte, e Gonduana, ao sul. Assistiremos, também, ao surgimento de uma imensa variedade de dinossauros, herbívoros em sua maioria, que reinarão no planeta durante mais de 160 milhões de anos. Por volta das 23:39 hs, porém, um meteoro de pelo menos 15 km de diâmetro irá atingir a atual península de Yukatan (México) jogando bilhões de toneladas de poeira na atmosfera. Uma grande noite irá abater-se sobre o planeta, impedindo a fotossíntese das plantas, que não poderão alimentar os herbívoros, que por sua vez não poderão servir de alimento aos carnívoros... Pelo menos a metade das espécies existentes irá ser extinta nessa grande catástrofe, inclusive todos os grandes dinossauros, abrindo espaço para que os mamíferos iniciem o seu reinado, que perdurará até os dias atuais... Faltando pouco mais que 20 minutos para o fim da nossa viagem entraremos na Era Cenozóica, e assistiremos à fragmentação dos grandes continentes até a conformação atual. A América do Sul irá separar-se da África, surgindo o Oceano Atlântico Sul; a Austrália será separada da Antártica e a América do Norte irá separar-se da Europa. Grandes cadeias de montanhas serão formadas nessa deriva continental e novos ecossistemas serão formados e isolados dos demais, permitindo a especialização de algumas espécies... Por volta das 23:59:57 (150.000 anos atrás), faltando apenas 3 segundos para o término de nossa exaustiva viagem, veremos os primeiros grupos de Homo Sapiens caçando no continente africano. Essa nova espécie sobreviverá à última glaciação e migrará apressadamente para os demais continentes, sem se incomodar com as características particulares de cada ambiente nem com o delicado equilíbrio conseguido ao longo do tempo. Dominará todas as outras espécies e até mesmo provocará o desaparecimento de algumas delas, e começará a usar a escrita e, portanto, a fazer História, noúltimo décimo do último segundo... Se for possível desacelerar a nossa máquina do tempo nesse décimo de segundo final, talvez até consigamos ver o mais jovem dos mamíferos criar artefatos capazes de destruir tudo e, milagrosamente, lançar-se em direção ao espaço para deixar as suas primeiras pegadas na Lua... |
terça-feira, 24 de maio de 2011
Estrutura Geológica e Relevo
Atualmente, a África e a América do Sul se afastam 7 cm por ano, ampliando a área ocupada pelo oceano Atlântico. O mar Vermelho está se alargando. A África migra na direção da Europa. A região nordeste da África está se partindo.