Certa vez eu estava conversando com minha esposa sobre as
coisas de casa e ela me lembrou de uma consulta que nosso filhote teria no
médico na semana seguinte. E ao terminar nossa conversa, ela disse: - NÃO ESQUECE NÃO, TÁ.
Como assim, não esquece? Será que ela pensa que eu esqueço
de propósito? Que ousadia a dela vir me falar isso. Eu até esqueço algumas
coisinhas que a fazem ficar muito brava, mas, eu tenho certeza que não é de
propósito. Ou é?
Esquecer não é algo necessariamente intencional. Agora, guardar a informação, creio que seja.
Isso mesmo. Acredito que temos um filtro para aquilo que nos interessa e
escolhemos o que armazenamos no nosso cérebro. Como se fossemos um computador
aonde para armazenar a informação, precisamos clicar no comando salvar.
E tenho provas que isso acontece. Já repararam que quando
você compra um carro de determinado modelo ou cor, logo após começam a aparecer
nas ruas diversos carros de mesmas
características do seu? Sempre existiram nas ruas, mas antes você nem reparava.
Isso acontece quando o professor dá uma aula interessante
sobre determinado assunto e naquela semana, ao ver os telejornais e programas
televisivos, o assunto da aula surgem em diversas matérias. Você liga o filtro
para aquele conteúdo e passa a notar mais ele.
Nós podemos controlar e regular esses filtros na nossa
cabeça. Basta ter vontade. PRESTAR ATENÇÃO naquelas coisas que você sabe que
são importantes. Tanto nas coisas que seus Pais, esposa ou marido, amigos, etc.
nos dizem como nas aulas escolares. Não fazemos por que não queremos.
Tem pessoas que só guardam informações inúteis ou pouco proveitosas.
E que fazem questão de ser assim. Alguns os chamam de alienados. Sabem sobre
fofocas, novelas, futebol, decoram o nome de todos os mais de 100 Pokémons, mas
não se interessam sobre política, meio ambiente, os estudos, a família. Vivem
na mediocridade.
Essas pessoas nem vão ler esse texto. Não se interessam.
Alguns até começam a ler, mas não chegam ao final. Cansam. Vivem cansados.
Sobrevivem.
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