segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

VIVA O PAPAI NOEL


RETIRADO DO
KIBELOCO

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

SEGUNDA FASE DA UFG - GABARITADA



GEOGRAFIA UFG 2010
SEGUNDA FASE

▬▬▬ QUESTÃO 1 ▬▬▬
Analise o mapa a seguir.

Com base no mapa da exclusão social do estado de Goiás e Distrito Federal, percebe-se uma nítida desigualdade entre norte e sul, o que implica na dinâmica socioespacial do território goiano. Tendo em vista essa desigualdade,
a) apresente uma causa para o índice de exclusão social do nordeste; (2,0 pontos)

b) explique um fator social que justifique os atuais índices da região sul. (3,0 pontos)

▬▬▬ QUESTÃO 2 ▬▬▬
A inserção atual do Brasil no sistema mundo coloca-o diante da instabilidade da economia mundial e provoca conflitos entre as unidades federativas. Essa condição dificulta a gestão em escala nacional e local. Tendo em vista essa situação,
a) apresente um fator da econo
mia mundial que gera a instabilidade na escala nacional; (2,0 pontos)

b) explique nesse contexto o que é “guerra fiscal”. (3,0 pontos)

▬▬▬ QUESTÃO 3 ▬▬▬
Analise o mapa.
O mapa da divisão política do Oriente Médio indica, nas suas fronteiras, interesses geoestratégicos que opõem o governo do Irã às políticas dos EUA. Observando esse mapa,
a) cite dois países cujas fronteiras com o Irã são determinantes aos interesses dos EUA na região;
(2,0 pontos)

b) explique um desses interesses geoestratégicos. (3,0 pontos)

▬▬▬ QUESTÃO 4 ▬▬▬
Atualmente, a Petrobras é uma das maiores empresas mundiais na área de pesquisa e exploração de petróleo. Criada durante o segundo governo Vargas, a partir da campanha “O petróleo é nosso!” e com suas ações sob o controle do Estado, destaca-se pelo caráter estratégico no controle de uma importante fonte de energia: o petróleo. Tendo em vista essas informações, explique:
a) sob quais bases, político-administrativas e ideológicas, estava fundamentado o governo brasileiro naquele
período; (2,5 pontos)
b) como se origina essa fonte de energia. (2,5 pontos)

▬▬▬ QUESTÃO 5 ▬▬▬
O relevo do Planalto Central brasileiro, por sua constituição geológica e geomorfológica, possibilita o aproveitamento dos seus recursos naturais e facilita o desenvolvimento de atividades econômicas. Com base nesta afirmação,
a) apresente duas características das formas desse relevo; (2,0 pontos)

b) explique um tipo de atividade econômica favorecida por essa forma de relevo. (3,0 pontos)

▬▬▬ QUESTÃO 6 ▬▬▬
O solo é um componente da paisagem formado por processos naturais contínuos, resultante da ação de diversos elementos, constituindo-se em importante recurso para várias atividades humanas. O uso inadequado de técnicas agrícolas e o desmatamento, em localidades com predominância de climas tropicais, contribuem para modificar as características dos solos. Considerando esse processo,
a) diferencie o conceito de lixiviação do de laterização; (2,5 pontos)

b) explique a importância do plantio em curva de nível como uma técnica para a conservação dos solos. (2,5 pontos)







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GABARITO OFICIAL UFG
▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

▬▬▬ QUESTÃO 1 ▬▬▬▬▬▬▬▬
a) Apresentar uma causa para o índice de exclusão da região norte, entre outras:
– Base física territorial é incompatível com a expansão de atividades econômicas modernas;
– Precariedade de infraestrutura e logística;
– Localização distante das regiões mais desenvolvidas do país.
(2,0 pontos)
b) Explicar um fator social que justifique os índices da região sul, entre outros:
– modernização da agricultura que, ao estabelecer um ritmo acelerado no modo de usar o solo, aumentou a produção e a produtividade
– industrialização que, ao utilizar as infraestruturas herdadas, criou uma diversificação econômica, além de incrementar a renda e a geração de emprego
– proximidade da região Sudeste do país que, em face da polarização histórica daquela região, ajudou a incrementar a rede de relações
– infraestrutura viária que, ao viabilizar a incrementação de uma economia dinâmica, tornou-se responsável por desenvolver a região
(3,0 pontos)

▬▬▬ QUESTÃO 2 ▬▬▬
a) Apresentar um fator mundial que gera instabilidade do Brasil diante da inserção no sistema mundo, entre os indicados:
– Lastreamento da moeda; oscilação cambial (dólar)
– Vulnerabilidade do sistema de bolsa de valor;
– Acumulação baseada em atividades financeiras.
(2,0 pontos)
b) Explicar o sentido da expressão “guerra fiscal” entre os sugeridos:
– competição fiscal entre unidades federativas para atrair investimentos industriais, comerciais etc;
– ofertas de melhores subsídios governamentais a empresas situadas em outros estados para que atuem em seus territórios;
– garantia de investimentos públicos em infraestrutura nos estados para atrair empresas de outros estados.
– lobbies dos governos, através de suas bancadas parlamentares para garantirem subsídios e isenções fiscais a grandes empresas.
(3,0 pontos)

▬▬▬ QUESTÃO 3 ▬▬▬▬
a) Nomear dois países que fazem fronteiras com o Irã, dentre os indicados:
– Iraque, Paquistão e Afeganistão.
(2,0 pontos)
b) Explicar um dos interesses geoestratégicos, dentre os indicados:
– O Iraque possui uma das maiores reservas petrolíferas do Oriente Médio e, através de suas fronteiras, armas e combatentes atrapalham os interesses dos EUA. O Paquistão tem abrigado grupos radicais islâmicos que transitam pela fronteira do Irã e do Afeganistão, dificultando a guerra que os EUA desenvolvem contra esses grupos,
– A guerra no Afeganistão baseia-se em lutas guerrilheiras nas montanhas e nas regiões de fronteiras entre esses países.
– Os EUA acusam o Irã de abrigar grupos de combatentes tanto no conflito que envolve o Iraque como no que atinge o Afeganistão, além de municiar esses grupos com armamentos.
(3,0 ponto)

▬▬▬ QUESTÃO 4 ▬▬▬
a) Assentava-se em um ambiente de intensas lutas nacionalistas; caracterizado pelo planejamento econômico como estratégia de ação do governo; surge no momento de criação de várias empresas estatais fundamentais para o fortalecimento da indústria de base no Brasil.
(2,5 pontos)
b) O petróleo é um hidrocarboneto, originado há milhões de anos em rochas/bacias sedimentares de antigos mares rasos, a partir da deposição e da transformação química dos restos de microrganismos marinhos, sob altas pressões e temperaturas proporcionadas pelo peso das camadas de rochas.
(2,5 pontos)

▬▬▬ QUESTÃO 5 ▬▬▬
a) Duas características das formas de relevo:
– Predomínio de planaltos e chapadas com terrenos planos e levemente ondulados; em geral predominam as pequenas variações altimétricas, presença de alinhamentos serranos.
(2,0 pontos)
b) Explique um tipo de atividade econômica favorecida por essa forma de relevo:
– Prática da agricultura comercial mecanizada em terrenos planos e com pequenas inclinações.
– Atividade de pecuária intensiva e extensiva facilitadas pelas formação de pastagens em terrenos planos e com baixas variações altimétricas.
– Formação de represas para geração de energia por usinas hidrelétricas e que são utilizadas para atividades de turismo, pesca e lazer.
– Atividades de lazer, turismo e ecoturismo em terrenos montanhosos e serranos.
(3,0 pontos)

▬▬▬ QUESTÃO 6 ▬▬▬
a) Diferenciar os dois conceitos; lixiviação é a “lavagem” horizontal e vertical dos solos pelas águas das chuvas. Os nutrientes (húmus) das camadas superficiais dos solos são carregados pelas águas e penetram às camadas mais profundas ou são levados para os corpos d'água; laterização é causada pela infiltração de água nos solos, na época das chuvas, e sua evaporação ocorre no período de estiagem. A água transporta e deposita essas substâncias, formando-se em decorrência uma crosta de ferro e alumínio (laterita) nos solos.
(2,5 pontos)
b) Explicar a importância do plantio em curva de nível como uma técnica para a conservação do solo: Impede a erosão pela diminuição da velocidade do escoamento da água e cria barreiras contra a perda de solos.
(2,5 pontos)


sábado, 19 de dezembro de 2009

ECONSCIENCIA - SAUDADE DAQUELA TURMINHA

Este site foi uma iniciativa dos alunos do Colégio Simetria juntamente com o Professor Lobão e tem como meta plantar uma semente de conscientização acerca da questão ambiental. Ele é composto por várias seções, que são:

1) Dicionário ambiental (Dicionário composto de termos que tem haver com as questões de ecologia, Ntureza e Geografia>
2) O papel das Ongs (Matérias extraídas de uma das mais importantes Organizações Não Governamentais do mundo – a WWF)
3) Vídeos (Pequenos videos que informam e mobilizam as pessoas sobre as questões ecológicas)
4) Banco de Imagens (Fotos e esquemas ilustrativos sobre o Meio Ambiente e as ações antrópicas>
5) Mural do Verde (Espaço aberto para dúvidas, sugestões e mensagens para a galerinha do site ou para toda a comunidade)
6) Links (Atalhos para outros sites que abordam o mesmo tema)


Os integrantes do site são:
AMANDA BRUNA IGOR
JÉSSICA LEIDIENE MARCO AURELIO
PEDRO PAULO PÉRICLES LUDMILA

Recicle suas ideias sobre a sacola plástica

O que uma pequena parcela da população praticava, chegou ao conhecimento de todas as classes sociais: é preciso praticar os 3 R´s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar) para combater o aquecimento global e tornar o planeta sustentável.

Você deve estar se perguntando, e o que eu tenho a ver com isso? Você pode contribuir reduzindo o uso e reutilizando as sacolinhas plásticas.

É aí que entra o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas. Este Programa promove a fabricação de sacolas plásticas mais resistentes, acabando com a necessidade de colocar uma sacola dentro da outra para transportar produtos mais pesados (quem nunca fez isso para transportar um refrigerante de 2 litros, por exemplo), combatendo assim o desperdício.

reciclesuasideias imagem

Para promover o Programa foi lançada a campanha “Recicle Suas Ideias sobre Sacolas Plásticas”, que disponibiliza um hotsite www.sacolinhasplasticas.com.br onde você pode ter todas as informações sobre o consumo consciente e algumas ferramentas para contribuir com a campanha.

O hotsite ainda conta com uma seção onde dicas de reaproveitamento das sacolinhas são enviadas por usuários do twitter, e você também pode participar, basta enviar um tweet com a hashtag#reciclesuasideias na mensagem, que a sua dica também será exibida no hotsite.

Confira mais no site: www.sacolinhasplasticas.com.br e participe!

RETIRADO DO BROGUI

COP15 - ENTENDA O QUE FOI ACERTADO

Sonho dinamarquês de virar ‘capital ambiental’ do mundo torna-se pesadelo

‘Acordo’ de Copenhague é uma carta de intenções sem apoio unânime. Entenda o que se esperava e o que saiu da conferência sobre clima.

Ricardo Muniz

Do G1, em São Paulo

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Foto: AFP / ATTILA KISBENEDEK

Participante da COP 15 deixa o Bella Center: ambientalistas qualificaram o 'acordo' de traição (Foto: AFP / ATTILA KISBENEDEK)

O maior encontro diplomático dos últimos tempos, realizado nas duas últimas semanas em Copenhague, capital da Dinamarca, tinha o objetivo de envolver o mundo em ações concretas para evitar o aquecimento global , uma alta descontrolada da temperatura resultante da ação humana. Mas “omissão” é a palavra que define melhor o “resultado” da 15ª Conferência das Partes (COP), a reunião anual que congrega as nações signatárias da Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima das Nações Unidas (United Nations Framework Convention on Climate Change – UNFCCC).

Este ano a COP foi em Copenhague, capital da Dinamarca, país que sonhava em entrar para a história como o anfitrião de um acordo abrangente que substituísse o Protocolo de Kyoto, acordado em 1997 na COP 3 , sediada na cidade japonesa. Mas, para azar do mundo, o que vai constar nos anais da história será a desconcertante incapacidade de aglutinação da liderança dinamarquesa e a truculenta repressão de manifestações de ONGs ambientalistas.

Esperava-se que os países se comprometessem a cortar gases-estufa segundo as recomendações científicas do IPCC, o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, explicadas em detalhes ao mundo em 2007 – portanto, nenhuma novidade. Para evitar uma alta da temperatura superior a 2°C neste século, seria preciso que as nações industrializadas, cortassem suas emissões de gases-estufa em 25% a 40% até 2020, e em 80% a 95% até 2050. As não industrializadas deveriam adotar ações consistentes para frear suas emissões.

Foto: Reprodução de página do 4º relatório do IPCC (2007)

Página 776 do 4º relatório do IPCC, tabela 13.7: era isso que a ciência recomendava, mas as delegações em Copenhague não quiseram acatar (Foto: Reprodução de página do 4º relatório do IPCC, 2007)

O que saiu da Dinamarca foi uma declaração de intenções. Não tem efeito vinculante, mas mesmo que tivesse, não vincularia ninguém a nada muito decisivo. Os países admitem que de fato é bom evitar uma alta da temperatura em 2°C neste século. Daqui a cinco anos volta-se ao debate para ver se não é ainda melhor deixar escrito que é sensato tentar impedir uma alta de 1,5°C.

O “detalhe” da redução das emissões a médio prazo (2020) fica para mês que vem. Os países deverão providenciar "informações nacionais" (o “nacionais” é para ressaltar a soberania das partes) contando para a ONU como estão combatendo o aquecimento global. Objetivos de longo prazo (2050) não foram sequer mencionados.

O papel aceita tudo

No papel não há metas, mas há menção a dinheiro. Não significa que ele vai de fato pingar, porque o texto, que não tem força legal, não explica quais mecanismos institucionais seriam responsáveis pela gestão dos recursos.

Está escrito que as nações ricas se comprometem a direcionar US$ 30 bilhões nos próximos três anos para ajudar nações pobres a lidar com as alterações climáticas. Os EUA entram com US$ 3,6 bilhões; o Japão, com US$ 11 bilhões; a União Europeia, com US$ 10,6 bilhões . Os US$ 4,8 bilhões que faltam hão de ser financiados por alguém. Entre 2013 e 2020, o aporte seria elevado para US$ 100 bilhões por ano.


Troca de palavras

A rusga entre EUA e China teria sido magicamente superada com a troca de uma dupla de palavras por outra. A China rechaçava a exigência americana de inspeções para verificar seus programas de corte de CO2 e gases similares. A dupla de termos empregados para definir essa demanda forte é "exame e avaliação". Foram substituídos por "consultas e análises", algo mais light, palatável, "não invasivo" .

Mas o financiamento de Redd (redução de emissões por desmatamento e degradação florestal) entrou na carta de intenções. Isso significa que deixar as florestas em pé poderá render dinheiro de fora.


Leia tudo sobre a COP 15

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

APROVADOS 1ª FASE FEDERAL

OLHA AI A TURMNHA SHOW QUE VAI FAZER A SEGUNDA FASE DA UFG


1 Danielle do Vale Cotrin C230 - Ciências Biológicas (bacharelado)
2 Danielly de Andrade Marques - C386 - Psicologia
3 Diego Nunes Mazon - C345 - Educação Física (licenciatura)
4 Dionatan Assis de Azevedo - B251 - Medicina Veterinária
5 Elis Marina Damasio Rios Gouveia - B112 - Engenharia Florestal
6 Filipe Passos Teixeira - C127 - Engenharia de Minas
7 Gullyt Vinícius Caixêta - C386 - Psicologia
8 Iami Dourado Almeida - C229 - Enfermagem
9 Isadora Fernandes Canêdo - B241 - Fisioterapia (bacharelado)
10 Julio Cesar Teixeira Gonçalves - C112 - Ciências da Computação
11 Laís Ferreira de Andrade - A330 - Comunicação Social
12 Laurielle Lopes de Carvalho - C229 - Enfermagem
13 Lucas Macedo Marçal - A132 - Engenharia Florestal
14 Lucas Mozaniel da Silva - C228 - Ciências Biológicas
15 Luma Raiza Silva Ribeiro - C127 - Engenharia de Minas
16 Milene Cristina Mendes Lopes - A255 - Nutrição
17 Priscila Carla Polizel - C386 - Psicologia
18 Rafael Gonçalves Magalhães - B251 - Medicina Veterinária
19 Thais Caixeta Silva - C229 - Enfermagem
20 Washington Almeida Felipe do Nascimento - C345 - Educação Física (licenciatura)


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01 OHANNA TOMAZINI BOTELHO - A240 - Farmácia
02 MATHEUS LIBERATO BORGES - B251 - Medicina Veterinária



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01 DEBORAH PONTES DE OLIVEIRA - A230 - Enfermagem
02 ELOY MARTINS BRASILEIRO - A342 - Educação Física

03 GABRIELA LIMA JACINTO - A230 - Enfermagem
04 GERALDO MIRANDA PINTO NETO - E341 - Direito

05 JULIO CESAR SILVA FILHO - A344 - Educação Física

06 DANIELLA DE OLIVEIRA COSTA - ENGENHARIA DE SOFTWARE

CONTINUEM FIRME... VOCÊS SÃO MEU ORGULHO!!!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

cop 15 - conferência da onu sobre mudanças climáticas

Confira as emissões e propostas de corte de CO2 de um grupo de países

Histórico de liberação de gás-estufa é do World Resources Institute.
Metas de redução podem ser projetos de lei ou meros anúncios.

RETIRADO DO G1

domingo, 6 de dezembro de 2009

CORREÇÃO DO PRIMEIRO DIA DO ENEM

Veja os comentários de professores por áreas:

Prova de ciências da natureza

Química
Na opinião de Eurico Pellegrino, do curso Objetivo, o nível da prova foi de médio para difícil, mas dentro do esperado para o Enem. "Geralmente, o exame procura trazer a química para mais perto do aluno e foi o que fez ao exigir conhecimentos sobre efeito estufa e chuva ácida“, exemplifica. "Pela primeira vez no Enem apareceu uma questão sobre equilíbrio químico. A pergunta foi bem formulada e muito interessante”, completou.

Para Edison Camargo, do Etapa, os enunciados estavam muito grandes, o que cansou e intimidou os alunos. “A prova tinha mais conteúdo do que os anos anteriores, mas está muito longe da Fuvest.” Segundo ele, caíram temas previsíveis, como aquecimento global, chuva ácida, lixo reciclado. “Foi muita química ambiental com química do cotidiano.” Camargo diz que foram exigidas contas em apenas duas questões e que o nível de dificuldade foi médio, idêntico ao da prova que vazou.

Marcio Ferreira de Novaes, do Cursinho da Poli, avalia que as questões não foram adequadas. “Era possível respondê-las sem saber química. Havia, inclusive, uma pergunta sobre o que é carbonila, algo irrelevante, que não mostra se o candidato sabe ou não química.”


Biologia
“Os conceitos pedidos não são difíceis. Mas, em relação aos textos, achei muito longos e as alternativas nem sempre estavam bem escritas”, avalia o professor Luiz Carlos Bellinello, do curso Objetivo. Ele também considerou o exame de nível médio para difícil. Ainda segundo o professor, houve uma questão que não estava adequada. “A questão 26 era, na verdade, de matemática. Pedia cálculo de probabilidade. Não era difícil, mas não era de biologia”, diz.

Angelo Antonio Pavone, do Etapa, considera que a prova foi bem contextualizada, mas que trouxe textos longos, que exigiam leitura atenta. Entre os temas cobrados, ele destaca: ecologia, tópicos atuais, como construção de estradas, usinas hidrelétricas e a compostagem do lixo, biotecnologia (insulina com bactérias). “Foi uma prova abrangente. Caiu pouca coisa de fisiologia humana, mas caiu bastante ecologia.”

Na parte de biologia, professores do Cursinho da Poli apontam problemas numa questão sobre a transmissão de informação genética nos sistemas biológicos. Segundo eles, se o aluno considerasse o modelo dado no enunciado, ele conseguiria chegar numa resposta. No entanto, o modelo é incoerente com a realidade.

Física
Na opinião de Ricardo Balbino, do curso Objetivo, foi a prova de física do Enem mais difícil desde 1998. “Além disso, também teve grau de dificuldade maior que o do simulado do Inep apresentado em julho e agosto e, também, que a da prova que vazou”, diz. Em sua opinião, o exame exigiu bastante da memória dos estudantes em relação às fórmulas e aos conceitos da matéria. “Os alunos das escolas públicas podem ter saído prejudicados porque a prova cobrou todo o programa do ensino médio. E as escolas públicas nem sempre conseguem cumprir o cronograma”, disse Balbino.

Para Cláudio Souza Behr, do Etapa, os enunciados estavam bastante longos e a provas foi bastante conceitual e cobrou conteúdo. “A maioria das questões de física não envolviam contas, mas as que pediam cálculo eram trabalhosas.” Segundo ele, a prova foi quase monotemática e predominaram questões de energia e potência.

Bassam Ferdinian, do Cursinho da Poli, também avalia que a prova foi mais trabalhosa do que em anos anteriores. "Foi abrangente e pediu tópicos de eletricidade, calorimetria, velocidade e conversão de energia."

Prova de ciências humanas

História e geografia

Para a professora Vera Lúcia da Costa Antunes, do curso Objetivo, a prova foi bem feita, porém trabalhosa. "Exigiu leitura muito cuidadosa dos textos, que estavam longos", comentou. "Normalmente, o Enem apresenta questões interdisciplinares mas desta vez pediu conhecimentos 'puros' de história e geografia", acrescentou. Outra modificação, segundo a professora, foi o fato da exigência de conhecimentos de história ter sido muito maior do que nos anos anteriores. Para ela, a prova de história estava mais difícil do que a de geografia.

Na opinião de Rogerio Forastieri, do Etapa, a prova não correspondeu ao anunciado pelo governo, que dizia que não haveria decoreba na prova. “Dá para fazer uma brincadeira e dizer que já estão treinando para a Copa para que todo mundo treine chutar. Foi uma prova de conteúdo, que, muitas vezes, aparece num tom enviesado.” Segundo ele, os tópicos foram abrangentes, mas houve uma ênfase na questão agrária, com “uma notável valorização das ações do MST e da Pastoral Terra”. Ele afirma que havia uma questão sobre Venezuela que era desnecessária.

Para Elias Feitosa, professor de história do Cursinho da Poli, os conteúdos cobrados foram bastante variados. “O grande problema é que os textos estavam longos e havia questões com erros conceituais.” Na pergunta que comparava a situação do Brasil no século 19 com o Haiti dizia que “havia rumores acerca da revolta escrava que circulava entre a população escrava”, mas, segundo ele, era entre a população branca. “Outra questão com problema conceitual era uma sobre o Egito, que dizia que somente os escravos construíram as pirâmides, o que não é verdade. Isso é uma visão que se tinha há uns 60 ou 70 anos.”

De um modo geral, a prova de geografia estava dentro da proposta, segundo André Guibur, do Cursinho da Poli. “Cobrava bastante interpretação de texto, figuras, mapas e charge. Os temas foram atuais, mas previsíveis, como sustentabilidade e questões ambientais.”

RETIRADO DO G1

RELÓGIO DA TERRA

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